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Estratégias de revisão e organização da rotina para o Enem

Confira estratégias de revisão e dicas de como organizar a rotina e montar o cronograma de estudo na reta final de preparação para o exame

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Revisão Enem: faltando pouco tempo para o exame, você talvez esteja se perguntando o que dá para fazer nessa reta final: será que é uma boa retomar aquela matéria difícil que você nunca conseguiu entender 100%? O que realmente priorizar nos estudos? Como preparar o terreno para ir bem nos dias de prova?

O segredo para essas últimas semanas reside em dois pilares da reta final de estudo: boas estratégias de organização do tempo e de revisão.

Nesse momento, recorrer às táticas habituais de estudo não é mais o caminho indicado. É importante que você comece a incorporar na sua rotina novas estratégias que levem em conta o pouco tempo para se preparar para as provas.

Se você não sabe por onde começar ou o que deve mudar na rotina de estudo, não se preocupe, a gente vai te dar o caminho das pedras!

Revisão Enem e organização da rotina

Vamos começar pela organização e otimização da rotina para a revisão:

1. Estabeleça metas possíveis

O primeiro passo para organizar a rotina é estabelecer metas factíveis, ou seja, metas que você consiga alcançar. Esse certamente é um dos pontos mais importantes para otimizar o seu tempo para ter um bom desempenho no exame.

Um bom ponto de partida é listar, por exemplo, cinco metas diárias de estudo (ou o quanto você acredita que consegue alcançar). Isso é importante: não adianta estabelecer 20 metas diárias sendo que você não vai conseguir passar de cinco ou seis. Determinando metas realistas, será mais fácil manter-se motivado porque você conseguirá alcançar os seus objetivos diários!

2. Chega de procrastinação: pare de deixar tarefas para depois

Se você é daqueles que deixa tudo para amanhã, é hora de vencer a preguiça de estudar e se forçar a mudar esse hábito. Se estabeleceu uma meta para hoje, não procrastine: faça hoje! Procrastinar é um hábito perigoso nessa altura do campeonato, porque pode te deixar mais estressado e gerar um círculo vicioso de improdutividade.

3. Sem distrações: tente organizar um espaço de estudo adequado e silencioso

Não adianta organizar metas e comprometer-se a parar de procrastinar se você não deixa o celular de lado, não para de acessar o TikTok e não perde aquela estreia de série nova por nada. 

Essa é a hora em que você tem que ser o seu melhor amigo e se ajudar! Então, monte o seu "cantinho do guerreiro", um local que seja de estudo individual, e tire todas as distrações do caminho. Peça ajuda à sua família para colaborar com o silêncio e deixe o celular o mais longe possível de você.

Estudar nesse cantinho, sob essas condições, vai ajudar o seu cérebro a entender (e incorporar) que quando você se senta ali é hora de entrar em estado de foco total para o Enem. 

4. DURMA, DESCANSE!

As letras maiúsculas são propositais: simplesmente tire da cabeça qualquer ideia que você venha a ter de virar a noite estudando para “recuperar o tempo perdido”. 

Explicamos: deixar de dormir ou descansar para estudar não vai te ajudar -- pior, vai te atrapalhar e muito. O sono e o descanso são absolutamente essenciais para você consolidar o que aprendeu - é nesse momento que o seu cérebro vai fazer o trabalho de guardar as informações importantes que você aprendeu enquanto estudava.

Portanto, estabelecer uma rotina maluca de estudo não vai te ajudar em nada, muito menos agora, faltando pouco para a prova. O máximo que você vai conseguir é aumentar estresse, cansaço e ansiedade. Por isso: durma bastante e aproveite seus momentos de lazer e descanso sem qualquer culpa!

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Revisão Enem: estratégias essenciais

Agora que você sabe como organizar seu tempo e sua rotina, vamos ver o que você deve considerar na sua revisão.

Fazer uma boa revisão não significa estudar tudo de novo ou passar por todos os conteúdos. Em outras palavras, não faz sentido se preparar para revisitar todo o conteúdo do ensino médio em menos de dois meses. Por isso, gastar suas preciosas horas estudando assuntos que nunca apareceram na prova do Enem não será eficaz.

Ou seja, o que você precisa estudar na reta final do Enem são aqueles conteúdos que mais costumam cair na prova. Essa é a hora de fazer escolhas inteligentes e saber onde você deve gastar o seu tempo. Confira o levantamento exclusivo que o Aprova Total fez dos temas mais recorrentes nas provas do Enem nos últimos anos, de cada disciplina:

Além disso, vale muito continuar treinando para a prova de redação. Tente escrever um texto por semana até o dia da prova para manter o ritmo é uma boa dica para a redação do Enem.

De olho no peso de cada área no Enem

Se você vai usar a nota do Enem para tentar uma vaga pelo Sisu ou no ProUni, é importantíssimo verificar qual é o peso de cada prova no cálculo da nota. É isso mesmo: a depender do curso, nem todas as matérias devem ser estudadas da mesma forma porque cada uma tem um peso diferente na sua nota.

Por exemplo: em alguns cursos de Medicina, provavelmente a prova de Ciências da Natureza precisará de uma atenção especial sua porque essa nota pesa mais do que as outras no cálculo final.

Dessa maneira, dedique um tempo para pesquisar como as universidades de sua escolha calculam a nota para o curso que você quer, para, então, decidir como você vai distribuir o seu tempo, se deve priorizar uma ou outra matéria etc. Essa informação fica disponível na consulta de vagas da plataforma do Sisu (lista de instituições).

Montando o cronograma de estudo para a revisão Enem

Agora que você já sabe quais conteúdos mais caem na prova e em quais matérias você deve focar para conseguir uma boa nota final, já dá para elaborar o seu checklist e distribuir em um plano de estudos que contemple as semanas que restam até as provas.

Para montar essa distribuição de conteúdos entre as semanas, lembre-se de que você fará a prova de Linguagens, Redação e Ciências Humanas em um domingo e, no domingo seguinte, fará a de Ciências da Natureza e Matemática. Ou seja, terá uma semana extra para revisar os conteúdos de exatas.

Depois que montar o planejamento, é hora de refletir: como você aprende melhor. Fazendo exercícios? Assistindo a videoaulas? Talvez com mapas mentais? Isso ajudará a definir os métodos que serão utilizados para a revisão.

Técnicas de revisão para o Enem

Com os passos anteriores, você já consegue definir quais matérias você precisa estudar com mais intensidade e quais devem ser apenas praticadas (com listas de exercícios, por exemplo) para manter o conteúdo fresco na cabeça.

Você pode usar apenas um método, mesclar dois métodos ou misturar todos. Não há limites, o importante é você adaptar para o jeito que mais funciona para você.

Alguns métodos são:

  • Resolver listas de exercícios, simulados e provas antigas do Enem: esse é imbatível, já que você consegue treinar a rapidez na resolução de questões e, ao mesmo tempo, fixar os conteúdos do jeito que eles serão apresentados na prova. Pegar provas antigas para fazer enquanto cronometra o tempo também é uma ótima ideia.
  • Revisar mapas mentais e resumos: esse método é ideal para revisar o conteúdo que você já estudou antes e tem alguma familiaridade. Serve muito bem para reavivar a memória, principalmente antes de fazer uma lista de exercícios sobre os temas.
  • Assistir a videoaulas e vídeos de resoluções de questões: caso você sinta que ainda precisa estudar melhor um tópico importante com o qual não se deu muito bem antes, encontrar videoaulas com bons professores é uma boa estratégia. Além disso, vídeos que mostram o passo a passo de resolução de questões (principalmente as médias e difíceis) também são muito úteis na hora de revisar.

Veja também:

Como uma boa revisão pode melhorar seu desempenho nos estudos?

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Lisandra Matias

Jornalista pela PUC-SP e bacharel em Ciências Sociais pela USP, atua na área de educação há mais de 20 anos. Foi editora no Guia do Estudante, da Ed. Abril (2001-2018) e colaborou com Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo (Blue Studio), entre outros veículos.

Ver mais artigos de Lisandra Matias >

Jornalista pela PUC-SP e bacharel em Ciências Sociais pela USP, atua na área de educação há mais de 20 anos. Foi editora no Guia do Estudante, da Ed. Abril (2001-2018) e colaborou com Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo (Blue Studio), entre outros veículos.

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