Ciência e saúde: notícias de 2023 que podem aparecer no vestibular
Selecionei alguns fatos que marcaram 2023 (até agora) e são fortes candidatos a serem lembrados nos Enem e outros vestibulares
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Se você está com o sangue nos olhos para conquistar uma vaga na universidade, precisa saber o que aconteceu de mais relevante no Brasil e no mundo. Novidades, eventos e notícias da Ciência costumam aparecer bastante nos vestibulares e nas redações. Por isso, neste artigo, eu selecionei alguns fatos impactantes de 2023, envolvendo a área da saúde.
NAVEGUE PELOS CONTEÚDOS
Notícias de Ciência para ficar ligado
Lembre-se de analisar criticamente como cada uma dessas notícias pode refletir na nossa sociedade. Isso é fundamental para que você consiga interpretar questões sobre o assunto e até desenvolver uma argumentação caso o tema apareça como proposta de redação!
Vamos para a lista?
1. Anvisa aprova vacina contra a dengue
Começando com notícias da Ciência que envolvem o Brasil! O registro de uma vacina contra a dengue foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023.
O imunizante Qdenga (TAK-003), do laboratório Takeda Pharma, já começou a ser comercializado pela rede privada e pode ser incorporado ao esquema vacinal do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com eficácia de 80% contra 4 sorotipos da dengue, a vacina é indicada para pessoas entre 4 e 60 anos, e deve ser aplicada em duas doses, independente de a pessoa já ter tido a doença ou não.
2. Países da América registram casos de gripe aviária
Desde janeiro, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) tem emitido alertas sobre surtos de gripe aviária em aves nos países da Região das Américas - entre eles, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Honduras, México, Panamá, Peru, Estados Unidos e Venezuela.
No Brasil, também houve registros de gripe aviária em vários estados. Milhares de aves silvestres e mamíferos marinhos já morreram por conta da doença. O vírus, no entanto, raramente infecta humanos, apesar de ser possível.
3. OMS decreta fim da pandemia de Covid-19
No início de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional para a Covid-19.
Isso aconteceu por causa da tendência de queda nas mortes por coronavírus, além do declínio nas hospitalizações e internações em unidades de terapia intensiva relacionadas à doença.
Porém, é importante ressaltar que o fim da pandemia não significa que a Covid-19 deixou de ser uma ameaça à saúde.
4. Tratamento de câncer com células CAR-T resulta em remissão
Após 13 anos de luta contra o câncer, um paciente teve remissão completa graças à terapia celular CAR-T pelo SUS.
Uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP), o hemocentro de Ribeirão Preto e o Instituto Butantã trouxe essa tecnologia inovadora para os tratamentos de: leucemia linfoblástica B, linfoma não Hodgkin de células B e mieloma múltiplo.
Essa terapia usa as próprias células do paciente, que passam por edição genética, para que sejam capazes de combater o câncer com mais eficiência. Até agora, 14 pacientes já alcançaram a remissão de pelo menos 60% dos tumores.
5. Neuralink recebe aval para realizar testes em humanos
Quer mais notícias da Ciência no centro dos debates? Em maio de 2023, a Food and Drug Administration (FAD), agência dos Estados Unidos semelhante a Anvisa, autorizou que a empresa de Elon Musk realize estudos para implantes cerebrais em humanos.
A Neuralink diz que está desenvolvendo um implante que vai ajudar pessoas com paralisia a andar novamente e tratar doenças neurológicas.
6. Brasil tem casos de febre maculosa
Após realização de eventos em uma fazenda no município de Campinas (SP), no fim de maio, o Braisl registrou casos de febre maculosa com mortes.
Em casos graves, a febre maculosa pode levar a insuficiência renal, convulsões, coma e falência múltipla de órgãos. Outros estados no país seguem registrando casos esporádicos da doença.
Para saber mais sobre o assunto, você pode ler o artigo do blog que explica o que é a febre maculosa, quais áreas evitar para se protege, a que sintomas ficar atento etc.
7. Células-tronco permitem o desenvolvimento de um embrião
Segundo um estudo publicado no início de setembro na revista Nature, cientistas israelenses liderados por Jacob Hanna construíram um embrião humano sem óvulo, nem espermatozoide - ou seja, um embrião sintético.
Com o uso de células-tronco, esse embrião se desenvolveu por 14 dias, tempo limite para pesquisas do tipo por questões éticas, e apresentou todas as estruturas presentes nessa fase de desenvolvimento.
Muitas das mudanças que acontecem nas primeiras semanas, depois da fecundação, ainda são desconhecidas pelos pesquisadores da área. Portanto, o objetivo é que o "embrião-maquete" ajude a entender essa etapa da vida.
Outro ponto importante é que o estudo pode render novas informações sobre células e a maneira de usá-las no tratamento de doenças.
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