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Genocídio em Ruanda: o que foi, causas e consequências

Uma série de fatores complexos e históricos contribuíram para o conflito étnico e a violência extrema que aconteceram no país há 30 anos; confira uma análise

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O genocídio em Ruanda ocorreu entre os meses de abril e julho de 1994 e representou um dos momentos mais trágicos da humanidade, quando por volta de 1 milhão de pessoas foram brutalmente assassinadas no país.

Muitos fatores complexos e históricos contribuíram para o conflito étnico que resultou na violência extrema que aconteceu há 30 anos em Ruanda, que fica na região da África centro-oriental.

Crise econômica, influência da mídia, divisões étnicas entre os grupos hutus e tutsis e o despreparo da comunidade internacional em fornecer assistência humanitária adequada são alguns exemplos.

Neste artigo, vamos explorar as causas, os desdobramentos e outros aspectos do genocídio de Ruanda.

A colonização belga em Ruanda e o cenário pré-genocídio

A colonização de Ruanda se deu no contexto de imperialismo e neocolonialismo, processo iniciado no século 19, quando as nações industrializadas da Europa mobilizavam forças para dominar o continente africano.

Na “partilha da África”, as nações europeias dividiram o continente em inúmeras colônias, passando por cima de fronteiras étnicas e culturais já presentes na região. O território de Ruanda foi colonizado inicialmente pelos alemães, e mais tarde ficou sob controle belga.

Antes da ocupação europeia, os banyaruandas (habitantes do reino que deu origem a Ruanda) eram divididos em classes sociais baseadas em suas riquezas e propriedades.

Os tutsis representavam a elite detentora das terras férteis, enquanto os hutus não tinham bens e eram a classe mais baixa. Havia a possibilidade de ascensão e declínio social, o que significa que um tutsis poderia perder seus bens e virar um hutu, e um hutu poderia enriquecer e virar um tutsis. 

A divisão em tutsis e hutus, portanto, não era étnica ou racial. Mas isso mudou com a presença alemã no território. Para controlar os recursos, os colonizadores utilizaram a estrutura social já presente no reinos dos banyaruandas, e aprofundaram as diferenças entre os dois grupos. 

Após a derrota na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), os alemães foram obrigados a entregar todas as suas colônias na África, e Ruanda fica, então, sob controle da Bélgica.

Classes sociais x raciais

Os belgas utilizaram teorias raciais para classificar tutsis e hutus como grupos étnicos, e não mais como classes sociais.

A diferenciação era feita usando parâmetros de altura, medição do nariz e pigmentação da pele. Os tutsis se aproximavam mais do padrão europeu (altos, narizes mais finos e pele menos pigmentada), e foram colocados em uma posição favorável dentro da colônia.

Essa situação permaneceu com a descolonização de Ruanda, feita por meio de acordos com a Bélgica na década de 1950. Segundo esses acordos, a minoria tutsi permaneceria nos cargos administrativos do novo governo do país.

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Hutus e tutsis: os principais grupos étnicos de Ruanda em foco

Os hutus são maioria no território de Ruanda, enquanto os tutsis são a minoria no poder. Como já vimos, os hutus e tutsis não eram classificados como etnias até a chegada dos colonizadores europeus, mas sim como classes sociais.

Baseados em teorias raciais pseudocientíficas, os belgas determinaram quem pertenceria à cada etnia. Por terem fenótipo mais próximo dos europeus, os tutsis foram colocados em posições de poder dentro da colônia.

Criou-se ainda um sistema de identificação étnica, com uma carteira de identidade que indicava a etnia a qual a pessoa pertencia.

Na época do genocídio, a composição social de Ruanda era de 90% de hutus e 9% de tutsis. O outro 1% era de tuás, um povo bantu que ainda ocupa vários países da região dos Grande Lagos, na África centro-oriental.

➡️ Entre outros motivos, o favorecimento da minoria tutsi e a violência colonial motivaram os conflitos entre os grupos. 

Guerra civil em Ruanda: causas do genocídio em 1994

As causas do genocídio se encontram nos processos de colonização e descolonização de Ruanda, que criaram uma enorme fissura social entre os dois principais grupos que habitam o país. 

A partir da década de 1950, a Bélgica passa a preparar Ruanda para a independência, seguindo o contexto de descolonização de várias nações no continente africano. Formou-se, então, um governo dos tutsis, que liderariam Ruanda durante o processo de descolonização e governariam após a independência. 

Em 1959, Ruanda passou por um levante, conhecido como Revolução Hutu. A maioria hutu pedia por aumento em sua participação política, e demandavam governar Ruanda após a independência, obtida de fato em 1962.

A resposta dos tutsis fez com que parte do movimento se radicalizasse e as disputas entre os dois grupos cresceram. Partidos políticos de representação dos dois grupos nasceram, sendo o Partido do Movimento da Emancipação Hutu (PARMEHUTU) com mais poder e influência entre os hutus.

Linha do tempo das questões políticas em Ruanda

Nesse contexto de Revolução Hutu e resposta dos tutsis, uma série de eventos alterou o cenário político em Ruanda: 

  • 1959: um ativista político hutu foi brutalmente agredido, o que levou a uma onda de massacres e violências generalizadas contra autoridades tutsis. Causou ainda uma grande migração de tutsis para territórios vizinhos no Zaire (atual República do Congo) e em Uganda.
  • 1960: a revolta hutu contra autoridades tutsis ganhou a atenção do coronel belga Guy Logiest, que substituiu vários chefes e subchefes tutsis por hutus nos primeiros anos da década de 1960.
  • 1960: a Bélgica instituiu eleições para cargos de administração locais, onde o partido representante dos hutus, o PARMEHUTU saiu vencedor com 70% dos votos. A revolta, portanto, representou uma mudança na administração de Ruanda, que agora contava com alguma representação hutu.
  • 1961: a Bélgica concedeu poderes provisórios às administrações locais até a formalização da independência. Então, o governo provisório decretou independência unilateral em janeiro de 1961, formando a República de Ruanda.
  • 1961: perante a impotência da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Bélgica, o governo belga realizou eleições para cargos legislativos em Ruanda, novamente vencidas pelo PARMEHUTU. 
  • 1962: os legisladores hutu criaram a Constituição e decretaram, oficialmente, a independência de Ruanda e a formação da República de Ruanda, governada pelo PARMEHUTU.

A partir de 1962, Ruanda passou, então, a ser governada pela maioria hutu. Porém, as questões étnicas não foram resolvidas. Após décadas de colonização e de opressão, os hutu começaram a oprimir a minoria tutsi.

Governo hutu

O governo iniciou uma ampla propaganda de difamação e ódio contra os tutsi, o que inflamou ainda mais a situação étnica no país. Os tutsis viraram inimigos da pátria, por representarem uma memória do passado colonial.  

Selo comemorando a chamada Revolução que colocou os hutus no poder

Selo comemorando a chamada Revolução que colocou os hutus no poder (Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Em 1964, uma caça aos tutsis aconteceu em Ruanda, e os massacres deixaram mais de 10 mil vítimas. Os tutsis que não se refugiaram foram executados, e o PARMEHUTU se tornou partido único em Ruanda. 

De 1964 até a década de 1980, o número de refugiados tutsis aumentou, assim como a perseguição sistemática a eles dentro do território ruandês.

Na década de 1970, surgiram comitês para denunciar tutsis que frequentavam escolas secundárias e instituições públicas, estabelecendo listas de pessoas a serem expulsas das escolas e demitidas dos empregos.

Enquanto em Ruanda os tutsis eram perseguidos, os que se refugiaram recebiam treinamento militar em Uganda, para auxiliar em um golpe de Estado, e tinham planos de retornar ao país. Mais tarde, eles formaram a Frente Patriótica de Ruanda (FPR), organização de milícias que marchou rumo a Ruanda em 1990. 

Em resposta, os hutus criaram milícias chamadas de Interahamwe (ou Kinyarwanda, que significa aqueles que estão junto ou aqueles que lutam juntos). Além de combater as milícias tutsis, eles invadiam territórios habitados por tutsis e executavam civis. 

O exército de Ruanda teve apoio de países como França, Bélgica e Zaire, auxiliou na defesa contra as milícias tutsis e se estabeleceu como braço armado do genocídio.

A militarização de ambos os grupos levou a uma guerra civil. A mídia de Ruanda, em especial a rádio e o jornal oficial, dissiparam ódio étnico contra os tutsis. Isso, segundo estudiosos do tema, foi essencial para o furor, a loucura e o ódio que tomaram o país durante os meses de genocídio. 

Os meses do genocídio, a resposta da ONU e de outras nações

Diante da guerra civil em 1990, uma delegação ruandesa foi até Nova York para pressionar a ONU e fazer com que uma força de paz fosse enviada a Ruanda. Essa interferência pouco trouxe resultado.

O genocídio dos tutsis ocorreu entre abril e julho de 1994, mas foi o resultado de décadas de opressão e violências coloniais e étnicas, além de ter perpetuado conflitos anteriores. 

Nos meses que antecederam o início do genocídio, Ruanda recebeu um intenso fluxo de armas, financiadas por bancos franceses. Além disso, guerrilhas surgiram em muitos lugares, até mesmo nos países vizinhos Uganda e Zaire.

Apesar do alerta obre a situação que se formava em Ruanda, os países do ocidente (França, Bélgica, Inglaterra e Estados Unidos) não interferiram para impedir a intensificação dos conflitos e a explosão da violência. 

 Juvénal Habyarimana. líder hutu, governou Ruanda de forma totalitária por 20 anos, até sua morte em 1994.

Nem mesmo com a morte do ditador de Ruanda, Juvénal Habyarimana, que teve seu avião atingido por um míssil em 6 de abril de 1994. Logo após o acidente, a rádio transmitiu a notícia de que “os tutsis tinham matado o presidente e estavam prestes a tomar o país”.

Esse foi o estopim para o genocídio, cujas primeiras investidas começaram apenas uma hora após a transmissão.

Habyarimana, líder hutu, governou Ruanda de forma totalitária por 20 anos, até sua morte em 1994.

(Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Lideranças tutsis integraram uma lista de “prioridades a morrer” para serem brutalmente assassinadas.

A ação da ONU em Ruanda

A matança de tutsis foi catastrófica. Milhares se refugiaram e um milhão de tutsis foram mortos em quatro meses de genocídio.

Na época, o líder da Missão das Nações Unidas para Assistência a Ruanda, Roméo Dallaire, afirmou: “Em abril, os rios da região estavam repletos de cadáveres boiando em direção a Uganda e ao Lago Vitória. Até aquele momento, cerca de 40 mil corpos haviam sido retirados do lago.” 

Fotografias de vítimas do genocídio de Ruanda expostas no memorial que fica em Kigali

Fotografias de vítimas do genocídio de Ruanda expostas no memorial que fica na capital Kigali (Imagem: Reprodução Wikimedia Commons)

Massacres aconteciam em locais de refúgio, como igrejas e acampamentos da ONU. Um desses acampamentos, que refugiava aproximadamente duas mil pessoas, foi abandonado pelas tropas que o guardavam e teve todos os refugidos executados pela milícia.

No dia 21 de abril, o Conselho de Segurança da ONU decidiu retirar suas tropas de Ruanda, deixando somente 270 soldados para proteger o povo tutsi.

Enquanto o genocídio acontecia, Ruanda era um dos países não-permanentes do Conselho de Segurança e participava das decisões sobre o que acontecia na região, com acesso às informações tramitadas nesse âmbito.

Um representante direto do governo provisório, que promoveu o genocídio, ocupou a cadeira no Conselho reservado às resoluções sobre a situação em Ruanda. Porém, nenhum dos membros do Conselho, inclusive o Brasil, se manifestou contra essa presença.

Nesse mesmo contexto, os EUA atrasaram decisões do Conselho de Segurança sobre o uso do termo "genocídio" para definir os acontecimentos em Ruanda. Isso obrigaria os países signatários a agir de todas as formas necessárias para impedir o massacre.

Relação com os franceses

Após meses de tentativas, em junho de 1994, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que permitia à França criar uma coalizão para intervir em Ruanda. Os franceses tinham interesses no país e as milícias ruandesas tinham dívidas de armas com comerciantes franceses, sendo um deles filho do presidente da França na época.

A atuação da França em Ruanda, que ficou conhecida como Operação Turquoise (ou Operação Turquesa), foi acusada de apoiar o regime genocida hutu. 

Apesar da falta de apoio da comunidade internacional, as tropas da Frente Patriótica de Ruanda (FPR), que representava os tutsis, avançaram sobre o território ruandês e encurralaram as forças hutus.

Milhares fugiram para o Zaire temendo retaliação pelo genocídio. No entanto, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), que deveria oferecer ajuda humanitária aos sobreviventes do genocídio, ofereceu abrigo, socorro e alimentação aos assassinos fugitivos. 

A Frente Patriótica de Ruanda (FPR) foi a verdadeira responsável por acabar com o genocídio, em julho de 1994.

Paul Kegame, líder da FPR, é o atual presidente de Ruanda desde 2000.

(Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Consequências do genocídio tutsi

Após a vitória da FPR, vários responsáveis pelo genocídio fugiram para outras partes do mundo, disfarçados de refugiados. Muitos deles se engajaram em milícias armadas e continuaram com a violência. 

Com a posse do novo governo de Ruanda, ainda em 1994, emitiu-se uma lista com os nomes de todos esses fugitivos, na intenção de trazê-los de volta ao país e julgá-los pelos crimes de guerra.

Mas a tarefa de levar justiça às vítimas foi comprometida: em julho de 1994, restavam apenas cinco juízes e cerca de 50 advogados no território. Para restabelecer o sistema judicial, Ruanda adotou os "Tribunais de Gacaca", instrumento de resolução de conflitos tradicionais na região antes da colonização.

Acampamento de refugiados no Zaire, 1994 (Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Cerca de 500 mil pessoas foram presas e acusadas de genocídio, e a ONU criou o Tribunal Penal Internacional para Ruanda para julgar esses indivíduos em âmbito mundial.

Essa foi a primeira corte internacional a condenar um chefe de Estado por genocídio desde Nuremberg (tribunal que julgou os crimes nazistas), e a julgar crimes de estupro e violência sexual como formas de perpetuação.

Entre as consequências do genocídio ruandês podemos apontar:

  • grande desestabilização social, econômica e política, não somente em Ruanda, mas também em outros países vizinhos, como Zaire;
  • Ruanda ficou em estado de luto, com famílias inteiras sem deixar descendentes;
  • campos de refugiados foram afetados pela cólera e milhares continuaram morrendo;
  • depressão e suicídio viraram epidemias em Ruanda, causadas pela solidão e pelo luto.

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), de seis crianças que estavam em Ruanda durante o genocídio, cinco presenciaram algum assassinato.

Um pai procura por fotos de seu filho desaparecido durante o genocídio em Ruanda
Um pai procura por fotos de seu filho desaparecido durante o genocídio em Ruanda (Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Em 2004, 10 anos após o genocídio, Estados Unidos e ONU assumiram suas responsabilidades de não interferirem para resolver o conflito no país. Acredita-se que o trauma vivido por milhares de crianças deve afetar as próximas gerações em Ruanda e perpetuar o ciclo de violência.

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30 anos do genocídio: cenário atual em Ruanda

Desde 1994, o genocídio marca a sociedade, a política, a economia e a história de Ruanda. Ainda hoje, muitas vítimas estão desaparecidas e é possível encontrar valas comuns onde os corpos foram enterrados.

A diferenciação entre hutus e tutsis - antes feita na carteira de identidade, que constava a etnia daquela pessoa - foi proibida, assim como a apologia e a negação do genocídio (a partir da Constituição de 2003). Além disso, formaram-se grupos de assistência a assassinos e sobreviventes, para ajudar na superação do trauma vivido por toda a população.

O ensino sobre o genocídio foi incorporado ao currículo nacional, da educação básica à universidade.

Nos últimos 30 anos, o governo ruandês argumentou que a presença de extremistas hutus na República Democrática do Congo (antigo Zaire) justificava uma invasão militar. Desde 1996, portanto, conflitos entre a guerrilha M23 (de maioria tutsi), que tem o apoio do exército de Ruanda, e congoleses, seguem acontecendo.

🌍 Atualmente, os conflitos do M23 obrigam milhões de pessoas a emigrar do Congo, dando continuidade à violência na região.

Avanços em Ruanda

Apesar dos conflitos no país vizinho, Ruanda teve um recente desenvolvimento econômico, com um aumento gradual do PIB desde 2010.

Inicialmente um país agrário, Ruanda expandiu seu setor industrial. Aumentou ainda a exportação de produtos ruandeses, como minério metalúrgico, café cru, chá-mate e especiarias, principalmente para China, Estados Unidos, Malásia, Paquistão e Alemanha.

Melhorias em aspectos sociais e de infraestrutura também aconteceram. Em 2012, por exemplo, 96% das crianças frequentavam a escola.

Homenagem internacional aos esforços anticorrupção do governo de Ruanda
Homenagem internacional aos esforços anticorrupção do governo de Ruanda (Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Sua população é majoritariamente jovem, com menos de 30 anos, e tem um dos parlamentos mais femininos do mundo. É um dos países mais seguros do continente africano e um dos mais estáveis politicamente.

Resumo: genocídio em Ruanda

Como você viu, a história do genocídio em Ruanda tem diversos aspectos importantes, que discutimos ao longo deste artigo. Para facilitar a compressão, resumimos aqui os principais:

  • Ruanda foi colonizada no contexto do imperialismo europeu e, antes da colonização, não havia distinção étnica entre os grupos;
  • Os belgas aprofundaram as divisões entre tutsis e hutus - anteriormente compreendidos como classes sociais;
  • Uma diferenciação étnica foi imposta pelos belgas a partir de critérios físicos.
  • Os tutsis eram minoria no poder, mas seu favorecimento gerou conflitos étnicos;
  • A independência de Ruanda conquistada em 1962 aprofundou as tensões;
  • Houve massacres e violência contra os tutsis, levando à guerra civil;
  • O genocídio em 1994 foi resultado de décadas de opressão e violência;
  • A ONU, os Estados Unidos e países europeus foram criticados por não intervir;
  • A Frente Patriótica de Ruanda foi a verdadeira responsável por interromper a violência;
  • Com o fim do genocídio, um tribunal internacional julgou os indivíduos presentes no massacre ruandês;
  • Ruanda ainda enfrenta desafios pós-genocídio, mas progressos sociais e econômicos também estão acontecendo.
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Bárbara Donini

Analista de História no Aprova Total. Licenciada (Udesc) e mestre (UFSC) em História, tem experiência na área de educação, no Ensino Fundamental e em curso pré-vestibular.

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