Engenharia de Materiais: informações sobre o curso e a carreira
Graduados nessa área são responsáveis por desenvolver novos materiais e podem atuar em diferentes indústrias. Descubra detalhes sobre as disciplinas, estágio e muito mais

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A graduação em Engenharia de Materiais prepara os estudantes para enfrentarem desafios tecnológicos e industriais, proporcionando uma formação ampla e sólida.
Após a conclusão do curso, eles podem atuar na pesquisa e desenvolvimento de novos materiais, testando suas propriedades e aplicabilidades. Assim, escolher essa carreira é seguir um caminho com diversas oportunidades em múltiplos setores, principalmente na indústria.
E para ajudar você a tomar essa decisão sobre o futuro, reunimos aqui as principais informações sobre o curso de Engenharia de Materiais: disciplinas, atividades, mercado de trabalho e mais! Confira.
NAVEGUE PELOS CONTEÚDOS
Como é o curso de Engenharia de Materiais
O curso de Engenharia de Materiais é estruturado para proporcionar uma formação abrangente, combinando uma formação teórica com a prática em atividades laboratoriais.
A seguir, vamos entender mais detalhes sobre essa graduação.
Quais são os gostos e interesses dos alunos de Engenharia de Materiais?
Estudantes de Engenharia de Materiais geralmente têm um interesse profundo por Ciências exatas e tecnologia. Além disso, são curiosos e gostam de entender como as coisas funcionam, de experimentar e criar, seja em laboratórios ou em projetos pessoais.
Muitos também têm interesse em sustentabilidade e buscam desenvolver materiais que não prejudiquem o meio ambiente.
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Maiores dificuldades encontradas pelos alunos
Como em qualquer curso de engenharia, os alunos de Engenharia de Materiais enfrentam desafios em relação à carga horária, com muitas horas dedicadas a aulas teóricas e práticas. Além disso, as disciplinas de Cálculo e Física são notoriamente difíceis, exigindo muita dedicação e disciplina.
A gestão do tempo também é uma habilidade crucial, já que os alunos precisam equilibrar estudos, projetos e, muitas vezes, estágios.
Transformações e novidades na profissão
A Engenharia de Materiais está em constante evolução, impulsionada por avanços tecnológicos. Nos últimos anos, tecnologias como a impressão 3D e a nanotecnologia têm transformado a área, permitindo a criação de materiais com propriedades e funcionalidades antes inimagináveis.
Por exemplo, a pesquisa em materiais biocompatíveis está revolucionando a Medicina, enquanto novos compósitos estão sendo desenvolvidos para a indústria aeroespacial.
Materiais biocompatíveis são substâncias que podem interagir com sistemas biológicos sem causar reações adversas. Eles são utilizados em implantes, próteses e dispositivos médicos. Por exemplo, próteses de titânio e implantes dentários são feitos de materiais biocompatíveis que não são rejeitados pelo corpo humano e promovem a integração com o tecido ósseo.
Já os compósitos são materiais formados pela combinação de dois ou mais materiais distintos para criar um produto com propriedades superiores. Eles são amplamente utilizados na indústria aeroespacial, automotiva e esportiva.

Essas inovações não só ampliam as possibilidades de atuação dos engenheiros de materiais, mas também aumentam a demanda por profissionais qualificados.
O que se aprende no curso de Engenharia de Materiais
Os estudantes de Engenharia de Materiais são preparados para entender e manipular as propriedades dos materiais para diversas aplicações. Confira mais detalhes sobre a graduação.
Matérias e disciplinas abordadas no curso
As disciplinas básicas incluem Cálculo, Física, Química e Introdução à Engenharia. Essas matérias fornecem os fundamentos necessários para as matérias mais avançadas.
Entre as específicas, destacam-se Ciência dos Materiais, Termodinâmica dos Materiais, Processamento de Materiais e Engenharia de Superfícies. Os alunos também estudam diferentes tipos de materiais, como cerâmica, polímeros e metais.
Perfil profissional do graduado no curso de Engenharia de Materiais
O engenheiro de materiais é um profissional altamente qualificado, capaz de atuar em diversos setores da indústria. Eles trabalham na pesquisa e desenvolvimento de novos materiais, na melhoria de processos de fabricação e na inovação de produtos.
Além disso, muitos se envolvem em áreas como gestão de qualidade e consultoria técnica.
Como é o mercado de trabalho na área de Engenharia de Materiais?
O mercado de trabalho para engenheiros de materiais é vasto e diversificado. Esses profissionais são essenciais em setores como automotivo, aeroespacial, eletrônico, biomédico e muitos outros.
Empresas buscam engenheiros de materiais para desenvolverem produtos mais eficientes, sustentáveis e inovadores. Assim, há demanda por graduados, especialmente em áreas que envolvem alta tecnologia, pesquisa e desenvolvimento.
Outras áreas de atuação incluem fabricação de vidros, de embalagens plásticas e descartáveis, fundições, petroquímicas e siderúrgicas.
Depois da graduação, a atuação depende da certificação perante o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).
Quanto ganha um engenheiro de materiais?
O salário de um engenheiro de materiais pode variar bastante, dependendo da experiência profissional, do setor e do local de atuação. De acordo com dados do Glassdoor, a média salarial mensal é de R$ 8.450,00.
Principais dúvidas sobre o curso de Engenharia de Materiais
Durante o processo de escolha de uma carreira, diversas perguntas podem aparecer. Por isso, selecionado as principais questões relacionadas à graduação de Engenharia de Materiais.
Quanto tempo dura o curso de Engenharia de Materiais?
O curso de Engenharia de Materiais geralmente tem duração de cinco anos.
Esse período é dividido em dez semestres, com uma combinação de aulas teóricas, práticas em laboratórios e estágios.
Tem TCC no curso de Engenharia de Materiais?
Sim, a maioria das universidades exige a realização de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Esse trabalho é uma oportunidade para os alunos aplicarem os conhecimentos adquiridos ao longo do curso em um projeto de pesquisa teórica ou no desenvolvimento de um protótipo ou material.
Como funciona o estágio no curso de Engenharia de Materiais?
O estágio é uma parte fundamental da formação do engenheiro de materiais. Durante o estágio, os alunos têm a oportunidade de vivenciar o ambiente de trabalho real, aplicar seus conhecimentos e adquirir experiência prática.
As universidades costumam oferecer suporte na busca por estágios, muitas vezes em parceria com empresas do setor.
Qual o valor do curso de Engenharia de Materiais nas universidades privadas?
Os valores das mensalidades podem variar bastante entre as instituições privadas, principalmente para diferentes modalidades, como presencial ou a distância. Veja alguns exemplos de mensalidade:
- Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo/SP): a partir de R$ 3.486,62;
- Faculdade de Engenharia Industrial - FEI (São Bernardo do Campo/SP): a partir de R$ 2.845,00;
- Centro Universitário Fundação Santo André (Santo André/SP): a partir de R$ 1.228,83.
📖 É importante pesquisar e comparar as opções, além de verificar a disponibilidade de bolsas de estudo e financiamentos, como o ProUni e o Fies.
Qual a nota de corte do SiSU para o curso de Engenharia de Materiais?
A nota de corte do SiSU para o curso de Engenharia de Materiais varia de acordo com a instituição e a concorrência, além do desempenho dos candidatos no Enem. Por isso, é importante verificar as notas de corte específicas das universidades de interesse para se preparar adequadamente.
Confira as maiores notas de corte em ampla concorrência para o curso de Engenharia de Materiais no SiSU 2024:
Instituição | UF | Nota de corte |
---|---|---|
Universidade Federal do Amazonas - UFAM | AM | 797,95 |
Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR | SP | 744,93 |
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - UNIFESSPA | PA | 741,62 |
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC | SC | 730,56 |
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ | RJ | 700,7 |
Confira as menores notas de corte em ampla concorrência para o curso de Engenharia de Materiais no SiSU 2024:
Instituição | UF | Nota de corte |
---|---|---|
Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE | PE | 568,73 |
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB | BA | 562,48 |
Universidade Federal da Paraíba - UFPB | PB | 544,92 |
Universidade Federal de Pelotas - UFPEL | RS | 489,5 |
Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA | PR | 480,44 |
Como passar no SiSU e vestibulares no curso de Engenharia de Materiais?
Para garantir a aprovação no curso de Engenharia de Materiais via SiSU ou vestibulares, é fundamental uma se preparar bem! Por isso, defina um cronograma de estudo, considerando seu tempo livre e os assuntos que mais caem no Enem e nos processos seletivos.
Aproveite para fazer simulados com frequência, afinal, eles ajudam a entender o formato das perguntas e o tempo necessário para respondê-las.
O Aprova Total oferece cursos preparatórios que ajudam os estudantes a alcançar suas metas. Com aulas online, materiais de estudo atualizados e simulados, os alunos têm todas as ferramentas necessárias para se destacarem nas provas e garantirem uma vaga no curso de Engenharia de Materiais.
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Como é a concorrência para o curso de Engenharia de Materiais em outros vestibulares?
A concorrência para Engenharia de Materiais pode variar bastante entre as universidades. Em instituições públicas renomadas, a concorrência tende a ser maior devido à qualidade do ensino e à gratuidade. Em universidades privadas, a concorrência pode ser menos intensa, mas ainda assim significativa.
A seguir, veja algumas relações de candidatos por vaga:
Instituição | UF | Candidato/vaga |
---|---|---|
Universidade de São Paulo - USP | SP | 5,4 |
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP | SP | 2,2 |
Conclusão
Escolher o curso de graduação é um passo importante para garantir um futuro profissional de sucesso e satisfação pessoal.
A Engenharia de Materiais é uma área dinâmica e em constante evolução, oferecendo diversas oportunidades para quem se interessa por ciência e tecnologia. A formação combina teoria e prática, com aulas e atividades laboratoriais que complementam o que foi aprendido em sala de aula.
Após a graduação, é possível atuar em indústrias petroquímicas, siderúrgicas, automotivas, aeroespaciais, eletrônicas, biomédicas e muitas outras.