10 mulheres da ciência que você precisa conhecer
Hoje, muitas mulheres são reconhecidas no campo da ciência. Mas, na história, as coisas não foram sempre assim...Conheça 10 cientistas pioneiras que deixaram sua marca no mundo!

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O dia 8 de março celebra o Dia Internacional da Mulher. Ainda que muita gente se pergunte por que a data é importante, afinal, deveríamos ter conquistas lembradas todos os dias, é necessário reforçar que o caminho até aqui foi árduo. Na educação, no mercado de trabalho, no esporte, nos espaços de lazer, nós sempre estivemos correndo atrás. As mulheres da ciência, por exemplo, enfrentaram verdadeiras batalhas para que sua atuação fosse reconhecida.

Muitos anos e muitos embates aconteceram para que começássemos a ocupar os lugares que, até então, eram dominados por homens. Ainda há desigualdades que precisam ser superadas. Por isso, é essencial mostrar que, embora seja uma estrada difícil, percorrê-la não é impossível. As mulheres que vamos apresentar aqui conseguiram e você pode se inspirar nelas!
NAVEGUE PELOS CONTEÚDOS
Mulheres da ciência que mudaram a história
Quando se pensa na profissão cientista, geralmente, as mulheres não são as primeiras a ser lembradas. Albert Einstein, Isaac Newton, Galileu Galilei? Bom, de fato, eles mudaram a história da humanidade. Mas muitas mulheres da ciência tiveram participação expressiva nesse campo, com descobertas únicas em diversas áreas do conhecimento. Conheça algumas delas!
1. Nise da Silveira (1905 - 1999)

Nise da Silveira começou a cursar Medicina na Bahia aos 21 anos e dedicou toda a sua vida à psiquiatria. Ela ficou conhecida por ser contra tratamentos agressivos, como eletrochoques, confinamento e lobotomia. Além disso, foi a pioneira nas pesquisas das relações emocionais entre pacientes e animais.
Em reconhecimento ao seu trabalho, Nise recebeu diversos títulos e premiações e, em 2015, foi incluída na lista de grandes mulheres que marcaram a história do Rio de Janeiro.
Imagem: Arquivo Nacional
2. Marie Curie (1867 – 1934)
A "mãe da Física Moderna", Marie Curie, é mundialmente conhecida por ser pioneira em pesquisas sobre radioatividade. Ela também descobriu os elementos polônio e rádio, conseguindo isolar seus isótopos. Marie foi a primeira mulher a ganhar um Nobel e a primeira a ser laureada duas vezes com o prêmio: em Química, no ano de 1903, e em Física, no ano de 1911. A cientista foi também a primeira mulher a se tornar professora na Universidade de Paris.
Imagem: Reprodução

3. Rosalind Franklin (1920 – 1958)

Apesar de Watson e Crick receberem sozinhos os créditos pela descoberta da estrutura do DNA, foi a partir do trabalho de Rosalind Franklin que isso se tornou possível.
A pesquisadora realizou doutorado em Física e Química e, por dominar as técnicas de cristalografia de raios X, ela conseguiu criar imagens de raios X do DNA. Entretanto, Rosalind jamais foi premiada pela sua descoberta e acabou morrendo de câncer de ovário, provavelmente fruto da sua exposição à radiação.
Imagem: Reprodução
4. Bertha Lutz (1894 – 1976)
Bertha foi uma das maiores biólogas da história do Brasil. Zoóloga, ela se formou em ciências naturais na Universidade de Paris e se especializou no estudo de anfíbios. Em 1909, assumiu um cargo no funcionalismo público do Rio de Janeiro, o que era vedado às mulheres até aquele momento.
Em 1945, ela participou da Conferência de São Francisco, que deu origem à Organização das Nações Unidas (ONU). Além disso, Bertha foi a principal líder na luta pelos direitos políticos das mulheres no Brasil.
Imagem: Reprodução

5. Virginia Apgar (1909 – 1974)

Virginia se formou em Medicina na cidade de Nova York, com 24 anos, quando já possuía diploma de Zoologia. Aos 28 anos, tornou-se a primeira professora de anestesia e chefe desse serviço no Columbia Presbyterian Hospital.
Foi a responsável pela criação da Escala Apgar, que avalia os recém-nascidos nos seus primeiros momentos de vida. Com isso, conseguiu diminuir drasticamente as taxas de mortalidade infantil. Até hoje, seu método é utilizado na rotina de atendimentos dos bebês.
Imagem: Reprodução
6. Gertrude Elion (1918 – 1999)
Bioquímica e farmacologista, Gertrude foi especialista no tratamento de doenças como leucemia e gota. Além disso, desenvolveu medicamentos para prevenir a rejeição em transplantes renais.
Em parceria com mais dois pesquisadores, seu trabalho foi fundamental para o desenvolvimento de fármacos contra a AIDS. Como resultado, eles ganharam o Prêmio Nobel de Medicina em 1988.
Imagem: Reprodução

7. Johanna Dõbereiner (1924 – 2000)

Primeiramente, você precisa saber que a agrônoma Johanna foi responsável por uma revolução na agricultura brasileira.
Em 1951, ela veio ao Brasil e iniciou um programa de pesquisas sobre fixação biológica do nitrogênio em leguminosas tropicais. Seu trabalho contribuiu no programa brasileiro de melhoramento da soja, em 1964. Em 1997, foi indicada ao Nobel de Química.
Imagem: Reprodução/Embrapa
8. Mary Anning (1799 – 1947)
Mary Anning é uma das maiores paleontólogas do mundo. Lá no século XIX, a pesquisadora e sua família coletavam fósseis para complementar a renda. Mesmo sem ter uma educação formal, foi ela quem descobriu o primeiro fóssil de ictiossauro, quando tinha apenas 12 anos.
Suas contribuições foram fundamentais para mudanças no pensamento sobre a vida pré-histórica e da Terra, que ocorreram no século XIX. Os fósseis coletados por Mary, hoje, estão expostos no Museu de História Natural, em Londres.
Imagem: Reprodução

9. Patricia Bath (1942)

Entre as mulheres da ciência, Patricia teve que ultrapassar dois obstáculos para vencer: o primeiro como mulher e o segundo como mulher negra em uma faculdade de Medicina.
Ela começou a trabalhar com oftalmologia e deu atenção especial às comunidades pobres, de onde vinha a maioria das pessoas com problemas de visão. Dessa forma, desenvolveu tratamentos para catarata e conquistou o cargo de primeira professora de oftalmologia na Universidade da Califórnia.
Imagem: Reprodução
10. Katherine Johnson (1918)
Você já assistiu ao filme “Estrelas Além do Tempo”? A história de Katherine inspirou a obra! Ela não só trabalhou 33 anos na NASA, como também quebrou diversas barreiras impostas às mulheres dentro da agência. Começou como computador humano (pessoa que faz cálculos), depois, por seu talento, passou a integrar projetos maiores.
Sua persistência fez com que fosse promovida a líder de cálculos de trajetória e incluída em equipes de missões para a Lua e Marte

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