Mudanças climáticas e temperaturas recordes – afinal, para onde estamos indo?

Não dá para negar: os últimos 8 anos foram os mais quentes da História. É o que diz o relatório da agência especializada em meteorologia da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse período, a média global de temperatura registrou um aumento de 1ºC em comparação à média pré-revolução industrial. Mas, por que está tão quente? Quais as causas e consequências das mudanças climáticas?

Causas do aquecimento global

As emissões humanas de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, são as grandes culpadas pelo aumento das temperaturas. A queima de combustíveis fósseis, a agricultura e o desmatamento são algumas das atividades que mais contribuem para emitir esses gases na atmosfera e gerar todo esse calor.

Infelizmente, o aquecimento global não é um problema simples, e junto dele vêm as mudanças climáticas. Essas mudanças acabam causando eventos climáticos extremos, como secas, inundações, ciclones, derretimento das geleiras e o aumento do nível dos oceanos.

Consequências das mudanças climáticas

Tudo isso resulta em sérios impactos econômicos e sociais, que incluem a perda de terras cultiváveis e habitáveis, deslocamento de populações e aumento no preço dos alimentos. 

Como se não bastasse isso, as mudanças climáticas atingem com mais intensidade as nações mais pobres, que têm mais dificuldade em se adaptar e se recuperar desses eventos climáticos. 

De acordo com relatório do Banco Mundial, estima-se que, até 2050, cerca de 216 milhões de pessoas serão forçadas a abandonar suas regiões por conta de alterações no clima, e passarão a viver como refugiados climáticos – essa problemática, inclusive, foi o tema da redação da Fuvest 2023. A questão que fica é: para onde vão essas pessoas?

A hora de agir e frear o aquecimento global é AGORA! 

As nações devem trabalhar juntas para reduzir emissões de gases de efeito estufa, proteger os mais vulneráveis e mitigar os efeitos do aquecimento global. Isso inclui investir em fontes de energia limpa, como a eólica e a solar, e implementar políticas para a redução desses gases e para a proteção dos povos mais vulneráveis.

Também é importante que cada pessoa individualmente tome medidas que contribuam para a redução da sua pegada de carbono. Por exemplo, preferir usar transporte público, comprar produtos locais e reduzir o uso de plástico.

Mudanças climáticas e riscos para os ecossistemas

A essa altura, você já deve saber que as mudanças climáticas não estão afetando só nós, humanos. Muitas espécies animais e vegetais estão ameaçadas de extinção (ou até já foram extintas) por conta da destruição de habitats e da dificuldade em se adaptar para viver em novas condições climáticas.

A mudança nas temperaturas já está alterando o padrão de migração e as épocas de floração, prejudicando a reprodução de muitos animais e também interferindo na cadeia alimentar.

O relatório do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC) da ONU estima que, em um cenário de 2ºC de aquecimento médio global das temperaturas, existe o risco de extinção de até 18% de espécies em todos os locais do mundo. Isso coloca em risco o equilíbrio de todos os ecossistemas e a nossa própria existência.

Causas e consequências das mudanças climáticas: como o tema pode aparecer nos exames

O Enem e vários vestibulares adoram cobrar questões sobre impactos ambientais. Dentro desse tema aparecem questões sobre aquecimento global, poluição atmosférica e acidificação dos oceanos, todos relacionados com as mudanças climáticas. Por isso, é importante ter esses assuntos na ponta da língua.

Websérie completa para você estudar

Recentemente, eu lancei no meu canal no YouTube a Websérie Mudanças Climáticas. Entrevistei os maiores especialistas brasileiros da área para entender em que situação estamos e o que podemos fazer para evitar o colapso do planeta. Confira todos os episódios aqui: