7 dados e curiosidades sobre o curso e a carreira de Medicina
Como é a graduação, o perfil dos estudantes, as áreas que reúnem mais profissonais e quanto ganha um médico - veja essas e outras informações aqui
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Medicina é um dos cursos mais buscados pelos estudantes e, em geral, o mais concorrido no Enem e vestibulares. Só na Universidade de São Paulo (USP), na ampla concorrência, campus São Paulo, foram 166,3 candidatos por vaga no processo seletivo para 2023. Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), esse número chegou a 293,87.
Isso mostra que essa carreira tão tradicional ainda é umas das preferidas dos vestibulandos! A importância da área -- que, afinal, cuida da saúde das pessoas --, o status social que a profissão conquistou ao longo do tempo e a boa remuneração são fatores que contribuem para o curso ser o TOP 1 na escolha da galera.
Então vem com a gente conferir 7 fatos e curiosidades sobre o curso e a carreira.
NAVEGUE PELOS CONTEÚDOS
1. Primeiro curso superior do Brasil
Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, João VI autorizou a criação das duas primeiras escolas de medicina do país: a Escola de Cirurgia da Bahia e a Escola de Anatomia, Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Posteriormente, elas passaram a integrar, respectivamente, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
2. Graduação longa e em período integral
O curso acontece em período integral e tem a duração mínima de seis anos. Os primeiros dois anos têm disciplinas básicas, como fisiologia e anatomia. Na sequência vêm os conteúdos mais específicos. Os dois últimos correspondem ao internato, considerado o estágio do curso de Medicina, com aulas práticas nas grandes áreas médicas (clínica médica e cirúrgica, pediatria, ginecologia e obstetrícia e atenção primária à saúde). Os estudantes realizam atendimento em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), ambulatórios, prontos-socorros, hospitais e centros cirúrgicos. Depois de formado, para obter uma especialização, é preciso ainda cursar outros dois anos de residência médica.
3. País tem 357 escolas e 37,8 mil vagas
Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Brasil conta com 357 faculdades de Medicina (dados mais recentes da publicação "Demografia médica no Brasil, 2020"). Juntas, elas oferecem 37,8 mil vagas. Para efeito de comparação, há 20 anos, em 2020, eram 11,5 mil vagas.
De maneira geral, o maior número de cursos e vagas de Medicina se concentra nos estados do Sudeste e do Sul e no litoral do Nordeste. No Sul e Sudeste predominam vagas de instituições privadas. No Norte e Centro-Oeste, públicas. E, no Nordeste, há um equilíbrio entre públicas e privadas.
4. Maioria dos estudantes são mulheres
O documento "Demografia médica no Brasil", do CFM, também traçou o perfil dos estudantes de Medicina do país:
- 59% do sexo feminino
- 49,8% entre 25 e 29 anos
- 67,1% autodeclarados da cor branca
- 37,9% com renda familiar entre 1,5 e 6 salários mínimos (entre os que realizaram o Enade)
- 61,5% estudaram em escolas privadas (entre os que cursam Medicina em instituições públicas)
5. Há 500 mil médicos no Brasil
Em 2020, eram 500 mil médicos no país. Os homens ainda são maioria (53,4%), mas a diferença relacionada a gênero vem diminuindo ano a ano. Entre os novos registros médicos, 57,5% são de mulheres e 42,5%, de homens.
Mas a distribuição dos profissionais nas regiões brasileiras é desigual: enquanto a média nacional é de 2,38 médicos por mil habitantes, no Norte esse índice é de 1,30. Já no Sudeste, chega a 3,15, próximo da média (3,5) dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
6. 6 áreas reúnem quase a metade dos médicos
Entre as especialidades com o maior número de profissionais estão:
- Clínica médica (11,3% do total)
- Pediatria (10,1%)
- Cirurgia geral (8,9%)
- Ginecologia e obstetrícia (7,7%)
- Anestesiologia (5,9%)
- Medicina do trabalho (4,6%)
Essas 6 áreas reúnem quase a metade dos médicos do país.
Em relação ao gênero, a especialidade com maior número de mulheres é Dermatologia, seguida por Pediatria e Endocrinologia. Já entre os homens são Urologia, Ortopedia e Neurocirurgia.
7. Quase 50% dos profissionais trabalham mais de 60 horas por semana
Quase a metade dos médicos que participaram da pesquisa do CFM declara ter quatro ou mais trabalhos e atua por mais de 60 horas semanais – 28,9% afirmaram ultrapassar as 80 horas por semana. Quanto à remuneração, 45,9% dizem receber mais de R$ 16 mil mensais.
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