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Coronavírus: tudo o que você precisa saber

Os noticiários não falam em outra coisa. Em meio à tanta informação, decidimos trazer para você apenas aquilo que importa para que você continue se protegendo e se cuidando. Saiba mais sobre o coronavírus!

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Você que está lendo este texto agora provavelmente está assustado com tudo o que a mídia tem noticiado e também um pouco perdido em meio à tanta informação. Por isso, neste texto vamos te contar tudo o que você realmente precisa saber sobre o Coronavírus.

Hoje, dia 20 de março de 2020, o Brasil já registrou 6 mortes por conta do COVID-19, popularmente conhecido como Coronavírus. Mas essa história começa alguns anos antes. Em 2002, ocorreu um surto da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que é causada pelo vírus SARS-CoV. Ele se espalhou por mais de 12 países. Com isso, entre os anos de 2002 e 2003, mais de 8 mil pessoas foram infectadas e 800 morreram.

Dez anos mais tarde, em 2012 mais precisamente, um outro coronavírus foi identificado. Ele foi encontrado primeiramente na Arábia Saudita e os casos de contágio eram todos iniciados em países do Oriente Médio. Por essa razão, esse novo tipo de coronavírus ficou conhecido como Síndrome Respiratória do Oriente Médio, MERS-CoV.

O coronavírus que chegou ao Brasil também é chamado de SARS-CoV-2, Síndrome Respiratória Aguda Grave 2. Esse vírus é o causador da doença COVID-19. A mesma teve o seu surto iniciado no fim de 2019 na China, quando a imprensa começou a relatar vários casos de um vírus misterioso que causava problemas respiratórios. No dia 11 de março de 2020 o vírus foi considerado uma pandemia pela OMS. Hoje, o número de mortos passa de 9 mil.

Assim, pode-se afirmar que coronavírus é uma família de vírus responsável por causar diversos tipos de infecção respiratória. Isso explica a gravidade da pandemia atual, a qual tem matado pessoas através de pneumonias graves.

NAVEGUE PELOS CONTEÚDOS

Como o coronavírus funciona?

Os coronavírus pertencem à família Coronaviridae. São vírus com RNA linear não segmentado e seu nome se deve às espículas presentes na superfície dos vírus, que são semelhantes a uma coroa. São associados a doenças respiratórias, intestinais, hepáticas e neurológicas em mamíferos e aves. Eles têm grande potencial de transmissão entre espécies e rápida adaptação por apresentarem um genoma grande (o maior entre os vírus de RNA) e alta taxa de mutação e recombinação.

Imagem mostra estrutura do coronavírus

O novo coronavírus, ou SARS-Cov-2, externamente possui uma camada lipoproteica, composta por lipídios e proteínas. Nessa camada estão presentes espículas compostas por glicoproteínas.

Os vírus entram no corpo humano pelas mucosas (boca, nariz e olhos) e se ligam às células das vias aéreas. Quando o vírus infecta células humanas ele insere seu material genético, o RNA viral. A célula infectada lê o RNA e começa a produzir proteínas que manterão o sistema imunológico do corpo inativo e nesse período são feitas novas cópias do vírus. 

Quando essas cópias estão prontas, elas são transportadas para as bordas da célula. Cada célula infectada pode liberar milhões de cópias do vírus antes de morrer. Esses vírus podem infectar outras células ou acabar em gotículas que saem dos pulmões.

A maioria das infecções por Covid-19 causa febre enquanto o sistema imunológico tenta combater o vírus. Em casos graves, o sistema imunológico pode reagir exageradamente e passar a atacar células pulmonares. Ao tossir ou espirrar, nós podemos liberar gotículas carregadas de vírus para pessoas e superfícies próximas, onde o vírus pode permanecer infeccioso por várias horas e até dias.

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Como se previnir?

A COVID-19 é um imenso problema especialmente para aqueles que estão no grupo de risco: idosos, diabéticos, hipertensos, pessoas com insuficiência renal, com doença respiratória crônica e doença cardiovascular. Aqueles que não fazem parte desse grupo devem se preocupar, principalmente, em não ser um agente de contágio.

Lavar as mãos é essencial para destruição da camada lipoproteica do vírus, matando-o e impedindo que ele se dissemine. Grande parte da disseminação da doença vem sendo feita por pessoas contaminadas mas que não apresentam sintomas, por isso, mesmo quem não apresenta sintomas deve ficar em casa. O isolamento social nesse momento é importante para que não tenhamos uma superlotação dos hospitais e centros de saúde, o que já está acontecendo em outros países.

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a estimativa que se faz para o SARS-CoV-2 é que cada pessoa com o vírus contamine outras 2,5 pessoas, o que faz dele menos contagioso que outras doenças como caxumba, sarampo e rubéola. O maior problema em relação à COVID-19 nesse momento é o fato de ainda não termos uma vacina.

Imagem mostra os cinco principais cuidados que devemos ter para conter o avanço do coronavírus.

Lembrando que o melhor a ser feito neste momento é seguir à risca todas as recomendações das autoridades e manter o distanciamento social, especialmente daqueles que fazem parte do grupo de risco. No mais, vamos todos nos cuidar para vencer o coronavírus!

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