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Ciências da Natureza: conheça 10 estratégias de estudo

Aprender sobre Biologia, Física e Química faz com que você entenda como a vida e todo o universo funcionam. Confira dicas para cada disciplina!

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Nomes estranhos, fórmulas e símbolos? Química, Física e Biologia vão muito além disso - especialmente no Enem! A beleza de como estudar Ciências da Natureza está em conseguir relacioná-la aos fenômenos que aparecem no dia a dia.

Por exemplo, entender por que o gelo é menos denso que a água; saber que o frio não entra no seu quarto ao abrir a janela, é o calor que se dissipa; e aprender que cada um dos seres vivos, da menor formiga às gigantes baleias azuis, tem um papel importante e significativo no ecossistema. 

Como estudar Ciências da Natureza para o Enem

Ao estudar Biologia, Física e Química, você entende como a vida e todo o universo funcionam. Que tal a gente mergulhar nesse universo de conhecimentos e entender como estudar cada uma dessas disciplinas? 

Como estudar Ciências da Natureza: Biologia

De maneira geral, é importante entender que Biologia não é só “decoreba”. Ela envolve, sim, muitos termos com os quais não temos tanta familiaridade, mas é porque não os usamos diariamente. 

Porém, isso pode ser resolvido estudando todo dia um pouquinho. Não deixe para estudar em cima da hora – crie uma rotina para ir aprendendo de forma gradual as nomenclaturas da Biologia, sem precisar decorá-las. Quando você perceber, vai ter aprendido todas naturalmente, sem passar nenhum sufoco. 

1. Fique de olho em prefixos e sufixos

Os prefixos e sufixos têm grande importância nesta área do conhecimento e podem dar dicas sobre o que cada palavra significa. 

Por exemplo, glicose. Glic = doce; ose = açúcar. Ou seja, a glicose é um açúcar doce! E não, nem todo açúcar é doce, sabia? Todo carboidrato é um açúcar, mas nem todo carboidrato é doce.

No início, pode parecer difícil lidar com esses prefixos e sufixos, mas, ao longo dos seus estudos (um pouquinho a cada dia), você vai se familiarizando com eles e logo consegue separá-los, entendendo o que cada palavra quer dizer.

2. Acompanhe notícias e questões do cotidiano

Acompanhe notícias e questões do cotidiano para estudar ciências da natureza
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Outra dica para fixar e treinar o que está estudando é aplicar os seus conhecimentos no dia a dia. Abra um site de notícias e leia o que o mundo está falando sobre genética, meio ambiente ou uma nova vacina que está sendo desenvolvida. Assim, além de exercitar os seus conhecimentos, você ainda reforça a sua preparação para o Enem, já que essa prova adora trazer questões do cotidiano como contexto para abordar os assuntos do Ensino Médio. 

Nessa mesma pegada, é possível desenvolver o hábito de consumir material científico. Leia revistas com matérias sobre ciência e assista a documentários sobre o mundo animal (cá entre nós, você vai aprender muito e ainda conhecer ambientes e seres vivos incríveis). 

3. Aposta na fixação e na revisão dos conteúdos

Depois de assistir à aula e compreender o conteúdo, é hora de fixar o aprendizado! As formas para fazer isso são várias: resumos, mapas mentais, tabelas, post-its etc. Use a imaginação e entenda o que funciona para você. 

Na sequência, atente-se para o processo de revisão. Afinal, são muitos assuntos que você vai precisar se lembrar, por isso é fundamental revisá-los periodicamente, de acordo com a incidência deles na prova. Por exemplo, se Ecologia representa 30% da prova e Embriologia apenas 3%, priorize a revisão de Ecologia. 

Ah, e sabe uma dica muito legal de revisão? Ensinar para as outras pessoas! Dessa forma, você consegue identificar se está dominando o conteúdo ou se existe algo que precisa retomar nos estudos.

Como estudar Ciências da Natureza: Física

Mil fórmulas para gravar na cabeça? Calma, tudo fica mais fácil quando você começa pelos conceitos. Na verdade, essa é a parte mais legal, pois estudá-los pode ser muito interessante!

O que acontece é que as fórmulas de Física possuem uma relação lógica com seus fenômenos. Logo, conhecendo-os bem será mais fácil chegar às fórmulas sozinho(a). Para isso, é muito importante entender as variáveis de um fenômeno físico, quais são as suas condições iniciais e as aplicações no dia a dia. 

Estudar Física a partir da nossa realidade é um jeito ótimo de aprender, além disso, você fica bem preparado(a) para o Enem e os vestibulares, que cobram muita contextualização no cotidiano, assim como interpretação. Muitas vezes, o próprio enunciado traz a resposta, basta interpretá-lo. 

1. Fique de olho nos pré-requisitos

Considere que a Física é dividida em áreas menores de conhecimento, sendo que muitas são pré-requisitos de outras. Então, é muito importante iniciar os estudos pelos conceitos mais fundamentais de cada área, para não ter dificuldades nos conteúdos seguintes. 

Por exemplo, em vez de começar pela Ondulatória, veja a Mecânica antes, onde você aprenderá, primeiro, sobre velocidade. Se você for um(a) estudante faixa roxa ou preta, a história muda. Mas, se estiver na faixa branca, nada de pular etapas!

2. Corra atrás de uma base sólida em Matemática

Corra atrás de uma base sólida em Matemática pra ajudar a estudar ciências da natureza
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Outra dica de ouro, que pode trazer mais tranquilidade, é melhorar suas habilidades em Matemática, pois a Física é uma das ciências da natureza que mais utiliza conceitos matemáticos. 

Assim, é importante dominar operações básicas, frações, notação científica, potenciação e geometria. Vale ressaltar ainda a importância de se familiarizar com as unidades do Sistema Internacional de Medidas, pois usar os prefixos do SI pode facilitar a resolução de muitos exercícios.

3. Estabeleça um cronograma eficiente

O passo mais importante para estudar Física é ter um cronograma que permita aprender aos poucos. Dessa forma, você aproveita melhor o tempo dedicado ao estudo, e ainda aumenta a autoestima, pois terá as ferramentas necessárias para iniciar um novo assunto. Não se esqueça de usar e abusar de resumos, mapas mentais e glossários!

Como estudar Ciências da Natureza: Química

Amada por uns e temida por outros, a Química é, com certeza, um desafio até para os alunos que têm maior afinidade com exatas.  Mas antes que você vá pensando que a disciplina é um bicho-de-sete-cabeças, saiba que a negligência com os assuntos iniciais é o que mais atrapalha os alunos.

Aprender Química é como montar uma pirâmide: se você tiver uma base fraca, quando for avançar para os tópicos mais difíceis e que exigem certa bagagem, tudo vai desmoronar.

Por isso, dê muita atenção aos temas iniciais que, apesar de serem mais básicos e parecerem fáceis, são essenciais no aprendizado.

1. Fique de olho nos pontos de partida

Comece entendendo o que é um átomo e a sua estrutura, o que são ligações químicas e os tipos existentes. Estude a tabela periódica e conheça as diferentes características dos elementos químicos. Depois, vai ser mais fácil olhar para uma molécula orgânica, por exemplo, e indicar se ela é polar ou apolar, se o seu ponto de ebulição é baixo ou alto, que tipo de ligações existem na cadeia etc.

Outro ponto importante é a matemática básica. Se você não souber dividir, multiplicar, fazer regra de três e notações científicas, vai escorregar na hora de resolver os exercícios.

2. Siga um passo a passo do estudo

Especialmente no caso de um aluno faixa branca, comece assistindo às aulas, pois é nelas que você vai aprender o conteúdo e ver o professor resolvendo exercícios com estratégias valiosas. 

Depois, foque em fazer um resumo, escrevendo os pontos principais e mais importantes da aula. Além de ajudar a fixar o assunto, esse registro pode ser usado nas revisões. 

Por fim, vá para os exercícios de fixação, que são mais básicos e geralmente abordam o conteúdo de forma direta. Então, siga para os exercícios dos vestibulares e do Enem. 

3. Faça simulados e revise temas de maior incidência

Faça simulados e revise temas de maior incidência para estudar ciências da natureza
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Não deixe de encarar um simulado! Eles são excelentes termômetros do seu conhecimento e, assim como os exercícios individuais, ajudam a fixar tudo o que foi estudado e a testar a sua preparação.

As revisões também devem fazer parte do seu cronograma de estudo, sempre considerando a incidência e o peso dos assuntos na prova.

Dica geral: pratique a interpretação de texto

Nem sempre saber o conteúdo é suficiente para acertar a questão, porque é necessário entender o que ela quer de você. Por isso, uma dica geral para quem deseja ficar craque e saber como estudar Ciências da Natureza é: pratique a interpretação de texto.

Principalmente para quem vai prestar o Enem, interpretar as questões e entender como a contextualização pode ser cobrada na sua prova é essencial. Saiba fazer a associação dos conteúdos a situações reais, pois o exame espera isso. 

E como dar conta de tudo isso? Treinando, é claro! Resolva exercícios exaustivamente. Essa é a parte mais importante dos seus estudos. É quando você confirma se está no caminho certo. Treine ainda a leitura de gráficos e observe quanto tempo você demora para resolver cada questão.

Veja também:

Como estudar Ciências Humanas para o Enem?

Como estudar Linguagens para o Enem?

E a Matemática?

Depois das dicas de como estudar Ciências da Natureza e ver que Biologia, Física e Química, às vezes, envolve Matemática, você deve estar se perguntando sobre ela. 

Bom, quando o assunto é Matemática, é preciso que o aluno, em primeiro lugar, entenda sobre números naturais, inteiros, racionais e reais. Também é necessário saber como o conhecimento geométrico se aplica ao dia a dia. 

No Enem, o objetivo é que o aluno não esteja ali apenas fazendo contas, mas mostre que consegue associar o que aprendeu à sua própria vida. Ou seja, perceba quais argumentações matemáticas você consegue construir para demonstrar que algo deve ser de um jeito ou de outro. Na Matemática, assim como em Ciências da Natureza, é necessário construir uma ponte com a sociedade.

Estude visando a sua capacidade de resolver problemas socioeconômicos ou científicos utilizando representações algébrica - por isso, fique ligado(a) na interpretação de gráficos e tabelas, ok?

* Texto colaborativo escrito também por Letícia Larroyd e Gabriela Gauche

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Júlia da Silva Cardoso

Bacharel em Química pela UFSC e colaboradora no blog do Aprova Total.

Ver mais artigos de Júlia da Silva Cardoso >

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